domingo, 27 de fevereiro de 2011

O princípio dos tempos

No início, o mergulho livre (em apnéia) era praticado por duas categorias de pessoas: pescadores em busca de peixes e crustáceos ou aventureiros à procura de tesouros e antiguidades escondidas em naufrágios de águas rasas.
Há evidências históricas datadas de 6,5 mil anos atrás, sobre mulheres caçadoras de pérolas no Japão e na Coréia. Esta cronologia situa a prática da apnéia muito próxima do início da civilização propriamente dita, que se deu há cerca de oito mil anos, com o advento da agricultura.  
Há 2.500 anos, na Grécia, houve a primeira ação conhecida de mergulhadores militares, sabotando a esquadra do rei persa Xerxes I. Enquanto os soldados de Xerxes pensavam que os gregos haviam se afogado, estes, usando a técnica da apnéia, soltaram as amarras dos navios persas ancorados, deixando-os à deriva.
Apneístas chineses, antes da invenção da pólvora, construíam engenhosas e mortais armadilhas submersas, movidas a alavancas para destruir os cascos de navios inimigos. Até o gênio militar Alexandre Magno fez uso do mergulho em apnéia no período em que comandou o império Helenístico. Há relatos de que ele próprio certa vez desceu sob as águas para testar uma de suas técnicas de combate.
Já no século XX, durante a Segunda Grande Guerra, apneístas plantavam minas e explosivos sob os navios de guerra, sem chamar a atenção dos inimigos.
Atualmente, com as técnicas de mergulho autônomo, a apnéia perdeu sua função militar, mas em contrapartida vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo inteiro e se tornou esporte de competição.

Postado por Max Moura.

Fontes: divingforpearls.wordpress.com/category/images/
            http://www.aidabrasil.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário